segunda-feira, 16 de março de 2009

Missão: Watchmen - O Filme

sei que estou devendo a crítica de "Watchmen" há um booooooooom tempo, mas prometo que amanhã ou, no máximo, domingo, o leitor poderá acessar o Cine-Phylum e se deparar com o texto da mais recente adaptação de HQs

Pois é, ontem, domingo, 15 de março de 2009, tornei-me o maior quebrador de promessas da história da humanidade. Mas a culpa, juro, não foi minha. “Watchmen” não está passando nos cinemas de minha cidade, o que fiz então? Fui a cidade vizinha conferir o mesmo. Cheguei lá, entrei na sessão e assisti ao filme, ou melhor, metade dele.
Agora faço uma pergunta: “espelho, espelho meu, há alguém mais azarado do que eu?”. Bem, ao menos no jornalismo cinematográfico duvido que exista.
Adivinhe, caro leitor, o que me ocorreu? Chegamos à metade da sessão, na cena em que Ozymandias discute com os empresários e, quando menos podia se imaginar, o projetor me entra em pane, e com ele, eu também entro em pane. Os responsáveis pelo cinema queriam pagar pela próxima sessão, mas eu tinha um compromisso inadiável à noite e não podia ficar até mais tarde (a próxima sessão seria só duas horas e meia após o incidente). Optei então por utilizar o “ingresso gratuito” para assistir pela segunda vez a “Quem Quer Ser um Milionário?” e continuei com a mesmíssima opinião de antes: é um filme bom, e só.
Mas voltando a “Watchmen”, querem saber a impressão inicial que tive do filme? Sensacional, um cinco estrelas fácil, fácil. Tirando os personagens Coruja e Espectral, o filme é fantástico. É uma adaptação de HQ extremamente dessemelhante do convencional. Ao invés de heróis altruístas e de caráter ilibado, temos personagens extremamente imorais, beirando o cúmulo do reacionário e do egoísmo. O comediante é o maior exemplo disso e, disparado, o personagem mais interessante do longa. Rorschach também é excepcional, e sua narrativa “in off” acrescenta bastante à trama. Sempre que o mascarado entra em cena, a produção ganha ares de filme noir. Dr. Manhattan também é bastante interessante e, do ponto de vista dramático, talvez seja o mais interessante dentre todos os personagens. Um filme nota 9,0, até o presente momento (dizem que piora bastante em sua segunda metade). Ah, e a trilha sonora é magistral.
Enfim, talvez eu volte a Bauru para assistir ao filme na próxima quarta, quem sabe? Só sei que, caso eu realmente vá, assistirei a primeira metade do filme novamente e com um largo sorriso entre as orelhas.
Por favor, façam todas as simpatias que conhecerem para que, dá próxima vez, ocorra tudo bem durante a sessão, ok? Muito obrigado.

Daniel Esteves de Barros.
Editor do Cine-Phylum.

Nenhum comentário: