quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Vicky Cristina Barcelona (prévia) - **** de *****

Acabei de assistir à “Vicky Cristina Barcelona” de Woody Allen (já disse que ele é um de meus roteiristas e diretores prediletos? Já, não é? Mais de mil vezes creio eu) e... uau. Honestamente não sei dizer se essa onomatopéia monossilábica (refiro-me ao “uau”, certamente) representa um elogio ou uma decepção... ops, pode parar por aí. Decepção com certeza não foi o que eu senti ao término desta mais nova obra do judeu mais neurótico da história do Cinema. Talvez seja um alívio pelo mesmo ter chegado ao fim, e quando digo alívio, refiro-me ao fato de poder colocar os meus neurônios para descansar. Francamente, nunca havia tido a oportunidade de conferir uma estória de amor tão confusa quanto esta. Meu Deus (e olhe que sou ateu) quantos personagens, quantas tramas, quantos vai-e-vens, quanta confusão! Mas enfim, não seria o amor o mais confuso dentre todos os sentimentos? Sim, quantas vezes amamos, esquecemos, e voltamos a amar novamente a mesmíssima pessoa? Enfim, “Vicky Cristina Barcelona” se revela uma experiência deliciosamente confusa e confesso humildemente (pela primeira vez no Cine-Phylum demonstrando um ou outro resquício de humildade) que preciso assisti-lo a mais uma vez (o que farei com imenso prazer) para poder escrever uma análise mais complexa.
Nunca pensei que fosse dizer isso, uma vez que considero os filmes de Woody Allen extremamente simples, embora reflexivos e subjetivos, mas pela primeira vez em minha vida saí completa e deliciosamente desnorteado de uma sessão Alleniana.

Avaliação Final: 8,5 (será?) na escala de 10,0.

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