domingo, 4 de novembro de 2007

Crítica - O Poderoso Chefão

Para abrir a seção de críticas cinematográficas, creio que nada melhor do que começar com o meu filme predileto.





Título Original: The Godfather
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 171 minutos
Ano de Lançamento (EUA):
1972
Estúdio: Paramount Pictures
Distribuição: Paramount Pictures
Direção: Francis Ford Coppola
Roteiro: Mario Puzo e Francis Ford Coppola, baseado em livro de Mario Puzo
Produção: Albert S. Ruddy
Música: Nino Rota
Direção de Fotografia: Gordon Willis
Desenho de Produção: Dean Tavoularis
Direção de Arte: Warren Clymer
Figurino: Anna Hill Johnstone
Edição: Marc Laub, Barbara Marks, William Reynolds, Murray Solomon e Peter Zinner
Elenco: Marlon Brando (Don Vito Corleone), Al Pacino (Michael Corleone), Diane Keaton (Kay Adams), Richard S. Castellano (Peter Clemenza), Robert Duvall (Tom Hagen), James Caan (Santino "Sonny" Corleone), Sterling Hayden (Capitão McCluskey), Talia Shire (Connie Corleone Rizzi), John Marley (Jack Woltz), Richard Conte (Emilio Barzini), Al Lettieri (Sollozzo), Abe Vigoda (Sal Tessio), Gianni Russo (Carlo Rizzi), John Cazale (Frederico "Fredo" Corleone), Morgana King (Mama Corleone), Lenny Montana (Luca Brasi), Alex Rocco (Moe Greene), Tony Giorgio (Bruno Tattaglia), Victor Rendina (Phillip Tattaglia), Salvatore Corsitto (Bonasera), Al Martino (Johnny Fontane), Sofia Coppola (Criança batizada).

The Godfather - Trailer 1
The Godfather - Trailer 2


Crítica:


Após nos brindar com clássicos como: Laranja Mecânica, Taxi Driver, Apocalypse Now, Chinatown, Um Estranho no Ninho, Touro Indomável, O Iluminado, Operação França, Noivo Neurótico Noiva Nervosa, A Conversação, Monty Python: Em Busca do Cálice Sagrado, Rocky um Lutador, Star Wars: Uma Nova Esperança, Tubarão, Rede de Intrigas, Loucuras de Verão, O Franco-Atirador, Contatos Imediatos do Terceiro Grau, O Exorcista, Harold & Maude e O Homem Que Queria Ser Rei, não nos resta dúvida alguma de que a década de 70 foi a mais importante para a história do cinema. Entretanto, nenhum filme marcou mais os anos 70 do que as duas primeiras partes da trilogia “O Poderoso Chefão”, sobretudo a primeira parte que é ainda mais excelente do que a segunda. Mas o que faz de “O Poderoso Chefão” uma película tão marcante para a história do cinema? Seria a mágica atuação de Marlon Brando como Don Vito Corleone (eleita a melhor atuação masculina da história do cinema)? Seria a direção extremamente detalhista de Francis Ford Coppola (eleita uma das dez melhores direções da história do cinema)? Seria o complexo roteiro de Mario Puzo (eleito o segundo melhor roteiro da história do cinema) que nos apresenta à história de um homem cuja ambição e sede por poder vai destruindo completamente a sua família e tornando a vida deste cada vez mais triste e solitária? Ou seria então a belíssima trilha-sonora composta por Nino Rota (eleita a melhor trilha-sonora da história do cinema)? Particularmente, creio que a obra-prima do soberbo diretor Francis Ford Coppola seja a união de tudo isto e muito mais. Digo isto, pois para mim “O Poderoso Chefão” é muito mais do que uma excelente obra cinematográfica, é a reunião de inúmeras cenas inesquecíveis que são projetadas na tela ao longo de aproximadamente 180 minutos. Entre tais cenas, as mais inesquecíveis são: o casamento de Connie, a cabeça de cavalo, o tiroteio no restaurante, o tiroteio na auto-estrada e aquela que pode ser considerada a mais bela cena da história do cinema: o romance de Michael e Apolônia.


Avaliação Final: 10,0 na escala de 10,0.


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4 comentários:

Unknown disse...

O senhor por um acaso pagou quanto para poder exibir esses traillers no seu blog. Te denunciarei seu pirata.

Daniel Esteves de Barros disse...

Rapaz, os estúdios dos respectivos filmes pagaram para que eu exibisse os "trailers" dos mesmos!!!

Jovita disse...

Daniel, você foi muito cruel com Pequena Miss Sunshine! Quero uma crítica justificando os motivos pelos quais o filme teve avaliação tão aquém de seu real valor! Hahahaha
Como sempre, seus textos estão muito bons.E é bacana esse cuidado que você tem em colocar fichas técnicas etc etc.
Mas tenho uma ressalva (espero que você a tome como positiva): creio que quando alguma coisa entra num campo afetivo muito forte (como é seu caso com O Poderoso Chefão) às vezes faltam palavras pra quem está redigindo (digo isso porque me prometi fazer uma análise de "Les demoiselles d'Avignon" e simplesmente não fiz até hoje) ou o entusiasmo é tanto que modifica um pouco a qualidade do texto, fica mais abrupto. Digo isso porque você estava me dando uma série de impulsos no decorrer da leitura e quando eu achei que você iria desenvolver mais essas questões propostas, simplesmente o texto acabou. Já as demais resenhas, já estão mais amarradinhas e gostei bastante da de Citizen Kane.
Enfim... Como não posso deixar de dizer, pois já é de praxe, sucesso em seu empreendimento bloguístico.

Daniel Esteves de Barros disse...

Jovita, fico grato pela visita, pelo comentário e pelos elogios.
Quanto à análise de "O Poderoso Chefão", particularmente, considero-a a melhor entre as outras 107 que já escrevi, mas como eu disse anteriormente, é apenas a minha opinião.
Contudo, concordo que me empolguei demasiadamente ao escrevê-la e, repentinamente, dei fim à mesma de maneira abrupta. Porém, possuo duas justificativas para isso. A primeira é que sigo uma certa regra (fique a vontade para alcunhar de pragmatismo, caso almeje) quando redijo minhas críticas cinematográficas, que consiste em utilizar exatas 25 linhas de Word para o mesmo. Deste modo as críticas não se mostram longas e nem curtas demais. De qualquer forma, um dia destes pode ser que eu termine de escrever a crítica completa que iniciei sobre "O Poderoso Chefão" (a mesma já possui 4 páginas de Word). A segunda justificativa é que eu realmente agi com uma dose exagerada de efusão quando redigi a mesma (você mesma notou isso em seu comentário), pois a obra-prima de "Francis Ford Coppola" é o meu filme predileto, sendo assim, foi praticamente impossível resgüardar meus sentimentos à mesma e, após despejar centenas de elogios ao longa em questão, quando menos percebi já havia estourado o limite de 25 linhas de praxe do Word e me vi forçado a interromper o comentário.
A verdade é que é praticamente impossível exigir de um fã incondicional de "O Poderoso Chefão" que este escreva uma crítica sobre o filme, manifestando todo o seu amor pelo mesmo, sem ultrapassar a margem de 150 linhas de Word.
De qualquer forma, mais uma vez agradeço em demasia os seus elogios, suas palavras de apoio e espero que continue visatando este blog sempre que lhe sobrar um tempinho extra!