domingo, 4 de novembro de 2007

Crítica - Cidadão Kane

Uma vez homenageado o meu filme predileto, farei agora uma homonagem àquele que a grande maioria dos críticos de Cinema consideram o melhor filme de todos os tempos.




Título Original: Citizen Kane
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 119 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1941
Estúdio: Mercury Productions / RKO Radio Pictures Inc.
Distribuição: RKO Radio Pictures Inc.
Direção: Orson Welles
Roteiro: Herman J. Mankiewicz e Orson Welles
Produção: Orson Welles
Música: Bernard Herrmann
Direção de Fotografia: Gregg Toland
Direção de Arte: Perry Ferguson e Van Nest Polglase
Figurino: Edward Stevenson
Edição: Robert Wise
Elenco: Orson Welles (Charles Foster Kane), Joseph Cotten (Jedediah Leland), Dorothy Comingore (Susan Alexander), Agnes Moorehead (Srta. Mary Kane), Ruth Warrick (Emily Norton Kane), Ray Collins (James "Jim" W. Gettys), Erskine Sanford (Herbert Carter), Everett Sloane (Bernstein), William Alland (Jerry Thompson), Paul Stewart (Raymond), George Coulouris (Walter Parks Thatcher), Fortunio Bonanova (Matiste) e Georgia Backus (Bertha).


Citzen Kane - Trailer 1
Citzen Kane - Trailer 2


Crítica:

Antes de qualquer coisa, gostaria de iniciar esta mini-crítica discordando imensamente da grande maioria dos críticos de cinema do mundo inteiro que cometeram um exagero em larga escala após eleger Cidadão Kane “o melhor filme de toda a história do cinema”. Que o longa é perfeito, isso não se tenha dúvidas, mas a verdade é que ele não consegue ser tão perfeccionista quanto “Amadeus” é, nem tão cativante quanto “O Poderoso Chefão – Parte I” é, nem tão emocionante e reflexivo quanto “O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel” é e nem tão filosófico quanto “Clube da Luta” ou “Laranja Mecânica” são. As atuações são extraordinariamente brilhantes e a direção de Orson Welles (diretor, roteirista e ator principal do filme) é simplesmente espetacular nos oferecendo por várias vezes, tomadas com a câmera de uma maneira incrível, dando total ênfase à técnica do deep focus enfocando sempre os objetos desejados em cena, não importando a distância em que estes estejam. O roteiro do longa também prima por nos apresentar a um individuo que teve uma origem totalmente humilde, mas que após se consagrar magnata das telecomunicações, tornou-se um homem poderoso e ambicioso, passando por cima de tudo e de todos que tentavam impedir o seu avanço. Mas o que o filme tem de melhor indubitavelmente é a tal “palavrinha mágica”: “rosebud”. Como não posso, sob hipótese alguma, revelar o significado de tal palavra, limito-me a dizer apenas que ela é algo que Kane teve em sua infância; algo muito simples, mas que para ele, não tinha preço, não havia dinheiro no mundo que pudesse lhe proporcionar a mesma felicidade que “rosebud” lhe proporcionara outrora. Em suma: “rosebud” estava ligado ao amor, à liberdade, à felicidade e a muitas outras coisas que o dinheiro não é capaz de comprar. O longa perde um pouco de seu ritmo com o tempo, mas nada que me impeça de conferir-lhe uma (inquestionavelmente) merecida nota 10,0 (dez), apesar de achar um exagero, considerá-lo como sendo o melhor filme de todos os tempos.


Avaliação Final: 10,0 na escala de 10,0.


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6 comentários:

Unknown disse...

Só uma pergunta ao senhor. Por acaso, o senhor assistiu todos os filmes de todos os tempos? É óbvio que sua resposta é não né... Nota-se pelo fato de o senhor trabalhar em uma prefeitura e não ter tempo para tal atividade. Então o senhor me vem com a pachorra de querer opinar sobre qual é o melhor filme de todos os tempos. Ah, faça-me o favor!!! Vá fazer um curso

Daniel Esteves de Barros disse...

Putz, comecei com o pé esquerdo!!!
O primeiro comentário de meu blog tinha de ser logo o do César, pilantrão!!! kkkkkkkkk
Rapaz, eu já lhe disse aquela vez no trampo, implantaram em minha mente um chip com todos os filmes de todos os tempos, por este motivo posso dizer qual é o melhor e qual é o pior!!!

Unknown disse...

O senhor realmente não tem conhecimento algum do mundo em si. O senhor trabalha comigo a um certo tempo e sequer sabe escrever meu nome, para saber a maneira correta acesse o site www.cesarsemacento.rukambus.net, e de onde o senhor tirou esse negócio de pilantrão? Vá procurar sua turma na AVENIDA do Café.

Daniel Esteves de Barros disse...

Rapaz, o senhor está me cansando a beleza, vou mandar preparar um caixão para a sua pessoa e vou enterrar você e o acento no seu nome que só não existe porque eu já o executei com quinze tiros no olho esquerdo. A propósito, se o senhor for levar um tiro gostaria de levar na mãozinha ou no pezinho???
Ah, rapaz, não consigo acessar o site que você me passou, por quê será??? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
E só para frisar, não é AVENIDA do Café e sim, RUAAAAAAAA!!! Mas isso aí a gente discute na bala, seu infeliz!!!

Anônimo disse...

Poucas coisas no cinema podem ser considerados VERDADES ABSOLUTAS,assim com em qualquer arte,as opiniões são relativas.Considerar "Cidadão Kane" um projeto de extrema importância é uma verdade absoluta,chega a ser como um dogma!

O filme é tudo que tu disse Daniel,mas esqueceu de falar que ao lado de "2001: Uma Odisséia no Espaço" é a obra cinematográfica mais revolucionária da história

Não digo a mais ousada porque isso cabe a "Laranja Mecânica" e é claro o meu filme favorito "Crepúsculo dos Deuses"

Falando nisso,quando teremos uma resenha da tragédia de Norma Desmond aqui?

Daniel Esteves de Barros disse...

"Falando nisso,quando teremos uma resenha da tragédia de Norma Desmond aqui?"

Em breve Ricardo, em breve hehehehehe!