quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Micro-Críticas de Twitter: "O Garoto de Liverpool", "Megamente" e "Scott Pilgrim Contra o Mundo"

Tão melodramático quanto uma novela mexicana (e não, não estou exagerando. Mesmo), “O Garoto de Liverpool” concentra as suas poucas forças em seu elenco – que ora erra na mão e abusa do overacting, ora revelasse efusivo na medida certa – e em seu protagonista, que dispensa apresentações. Destaque para Strawberry Fields, The Quarrymen e “pinturas de Stu” (quem é fã de Beatles, como eu, sabe do que estou falando). No mais, um filme decepcionante, como Cinema e como cinebiografia. Cotação: 2/5.



A Dreamworks insiste em continuar fazendo animações protagonizadas por sujeitos histéricos e inconvenientemente tagarelas. Todavia, “Megamente” tem lá os seus momentos inspiradíssimos (principalmente as homenagens/sátiras a “Superman – O Filme” e ao Jor-El, de Marlon Brando) e trabalha muitíssimo bem com lições de moral como: “ser bom ou mal”, “é você quem faz o seu próprio destino” e “mede-se o caráter de uma pessoa pelo poder que ela possui”. Fora a sinopse, que tem o seu quê de originalidade. Cotação: 3/5.



Mesmo que soe enjoativo em muitos dos momentos de sua proposta voluntariamente nonsense e bizarra, “Scott Pilgrim Contra o Mundo” é uma aula de Cinema vanguardista que, fortalecido por uma direção ousada, somada a efeitos especiais “vídeo-gamestícos” (adjetivo este que acabo de inventar. “Deus ex-machina” de minha parte), conta ainda com o toque todo especial de uma montagem rítmica eficiente e revolucionária, como não via há muito tempo no Cinema. Cotação: 4/5.

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