domingo, 26 de outubro de 2008

Semana 20/10 a 26/10/2008

Nunca havia feito algo deste tipo aqui no Cine-Phylum, mas decidi publicar este texto com o intento de informar ao leitor o que me aconteceu como cinéfilo durante esta semana toda (incluindo o dia de hoje).


Segunda-feira saí mais cedo da aula, quando cheguei em casa liguei a televisão e notei que estava passando o filme “Vôo Noturno” (cuja nano-crítica encontra-se no post anterior).


Na terça-feira, aproveitei para organizar todas as nano-críticas dos filmes a que assisti em Setembro e, aproveitando que estava muito atrasado com as publicações do nono mês do ano, publiquei também os textos referentes aos filmes que havia assistido na primeira quinzena do corrente mês (na verdade, inclui as resenhas das obras que conferi nos 20 primeiros dias deste décimo mês, uma vez que adicionei o filme “Vôo Noturno” (que assisti no dia 20 de outubro) no post).


Quarta-feira assisti a “Max Payne”, filme que não estreou no Brasil, mas que já está nas salas de cinema estadunidenses há um bom tempo. O resultado? Insatisfatório. O filme não possui qualquer conteúdo que seja, apresenta uma estória simples e mal trabalhada pelo roteiro, personagens muito mal desenvolvidos e, o que é pior, é muito chato. O longa inteiro conta com as típicas cenas de ação onde o seu protagonista, salvo em alguns momentos, não corre sério risco de vida e se revela auto-suficiente o bastante para dizimar, sozinho, grupos enormes de opositores. As seqüências de ação são muito mal distribuídas pelo filme, sendo que, a única realmente eletrizante, é a inserida ao final da película.


Na quinta redigi a crítica de “Max Payne” e a publiquei no Papo Cinema (para conferi-la, basta clicar aqui).


Sexta-feira tirei folga como cinéfilo e não fiz absolutamente nada ligado à Sétima Arte, exceto, é claro, ter tido uma idéia para um roteiro de um faroeste. Foi apenas um lampejo que tive, observando como é que funciona a política e a sociedade em minha cidade. Enquanto um bando de alienados votam em políticos corruptos pelo simples fato destes terem lhes dado um reles casebre em um bairro extremamente distante da cidade, o município não evolui e permanece sempre inerte. Baseado nisso, pensei em um filme que se passa em uma cidadela do Texas, onde um grupo de marginais recebe apoio de políticos locais, uma vez que muitos de seus membros ocupam posições altíssimas dentro da política local e estes recebem apoio do povo pelo simples fato de conferir alguns benefícios ao mesmo.


Sábado fiz a sinopse, que segue abaixo:


Texas, 1873. Após décadas de confronto com uma quadrilha irlandesa protegida pela política local, os policiais de uma cidadela, sem receber o menor apoio do governo estadual e federal, conta com um número de agentes e delegados excessivamente reduzido. Para evitar que tal número reduza ainda mais, o velho e conformado xerife Jonathan C. Harley aceita a previsível vitória dos marginais e permite que estes comandem grande parte da cidade extorquindo comerciantes locais, contanto que estes respeitem certos limites. Destarte, um grupo de Carpetbaggers, inconformados com o descaso com que o governo estadunidense lhes atribuíra após o término do confronto norte-sul, invade a cidade e passa a extorquir os cidadãos com maior intensidade, desafiando a hegemonia do grupo irlandês. A fim de expulsar tal quadrilha, os policiais recorrem aos irlandeses e ambos formam uma aliança com o intento de combater os criminosos recém-chegados.


Por fim, no dia de hoje (26/10/2008) assisti ao clássico de 1927 “Metropolis” e pretendo postar a crítica completa do mesmo no Papo Cinema e uma nano-crítica aqui, no Cine-Phylum.

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